Crédito: Cesar Greco/Palmeiras
Arnaldo Ribeiro analisou o comportamento de Abel Ferreira, do Palmeiras, à beira do campo, e concluiu que o português “atua” e age com estratégia nos momentos de fúria. Em palavras no programa “Fim de Papo”, do Uol, o jornalista disse:
“Esse ano então ficou mais claro. Consegui decifrar o Abel, que venho acompanhando esse tempo todo, tanto nas questões táticas, o cara que substitui por tempo, não importa qual o jogador e o que está acontecendo no campo, isso aconteceu com o São Paulo, não tem outro que faça isso e comande dessa forma”, começou dizendo sobre detalhes das atitudes do português.
“Lendo o livro do Abel, vendo o Abel, vendo um de seus espelhos, o (José) Mourinho, você consegue decifrar o Abel, mas não é tão simples, porque na verdade não é espontâneo, os rompantes do Abel não são espontâneos, são estratégicos: ele não perde a cabeça, ele atua”, cravou Arnaldo Ribeiro.
No clássico no Morumbi, em vitória do Palmeiras por 2 a 0 contra o São Paulo, Abel teve um momento de discussão com o atacante Calleri. O jornalista prosseguiu:
“No jogo contra o São Paulo ele encontrou uma oportunidade, vencendo o jogo de 1 a 0, de causar e talvez tirar um dos principais jogadores do São Paulo do jogo”, afirmou ele. “Numa briga entre jogador e treinador, quem se ferra é o jogador, porque se expulsar os dois o time fica com um a menos e o cara vai lá tomar uma cervejinha sem álcool lá em cima e passar instruções pelo rádio”, opinou.
Abel Ferreira vem se envolvendo em seguidas polêmicas nas últimas semanas. Além do momento de ‘encarada’ com Calleri, o treinador do Palmeiras tomou o celular das mãos de um jornalista semanas atrás e acumula cartões no futebol brasileiro.
“Tudo isso é estratégico, nada é espontâneo, embora pareça uma coisa visceral, é tudo estratégico porque a comissão técnica dele atua assim”, completou Arnaldo sobre o comandante do Verdão.
Abel explica briga com Calleri
“Essas duas imagens são perfeitas, aquilo sou eu. O modo competitivo ligado e eu no meu estado normal. Tenho um respeito e admiração muito grande pelo Calleri. O que eu defendo é brigar por todas, não desisto nunca e aquela situação foi uma que se passou lá dentro e fica lá dentro”, declarou.
Quando erro, como todos nós, faço como todos e peço desculpas, porque não sou mais que ninguém, há momentos que eu cometo meus erros e isso não impede que eu possa melhorar”, disse o português do Palmeiras.
Fonte: www.torcedores.com