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Marcos Assunção é um dos ídolos recentes do Palmeiras. O jogador foi muito importante na conquista da Copa do Brasil de 2012. Sempre honrando a camisa, Assunção jogou no Verdão entre 2010 e 2012, conquistando o carinho do torcedor.
Mas, nem sempre ele esteve em paz com a torcida. Quem revelou isso foi o próprio jogador, em entrevista ao podcast “Benja Me Mucho”, do apresentador Benja.
Assunção disse que teve alguns problemas com a Mancha Verde, que começaram quando ele foi defender um companheiro que estava sendo criticado. O assunto surgiu quando eles estavam falando de Luan, do Corinthians, que apanhou de torcedores em um motel.
“Já passei por algo semelhante. Eu tive problema com uns caras da Mancha que hoje são meus amigos. Eu sempre fui de defender meus companheiros. Então, estávamos treinando e foi alguns torcedores lá no CT e começaram a xingar o Luan (ex-atacante do Palmeiras). E eu fui defender, falei para deixarem ele, que tava tudo certo”.
“Depois, eu fui no estacionamento e tinha dois caras da Mancha que não gostaram e vieram me falar que me viram na balada. A gente discutiu na hora, mas não chegou a ter agressão. Depois eu fui lá na Mancha, conversamos e colocamos uma pedra naquilo”, contou Assunção.
Assunção entende que jogador não deve sair em momento ruim
Por fim, Marcos Assunção diz que não justifica as agressões em jogadores que estão em um momento de lazer, mas entende que jogador de futebol não deve ficar saindo quando a fase não está boa.
“Eu sempre fui muito profissional. Se a fase tava ruim, eu não saía de casa. Eu acho que isso é respeitar o clube e os torcedores. A derrota tem que doer de alguma forma em você. Vai fazer o que na rua? Vai comemorar o que? Mas não justifica a agressão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, opinou o ex-jogador.
Veja na íntegra o trecho:
Carreira de Marcos Assunção
Revelado pelo Rio Branco-SP, o jogador ganhou projeção nacional atuando pelo Santos, em 1996. Depois, passou pelo Flamengo, até ir jogar na Europa.
Primeiro, foi para a Roma-ITA, 1999. Depois, em 2002, foi para o Betis-ESP, onde se tornou ídolo. Deixou o clube espanhol em 2007 e foi jogar no Emirados Árabes.
Retornou ao Brasil em 2009 para um projeto ambicioso do Grêmio Prudente. Se destacou e acabou indo para o Palmeiras, em 2010.
Em 2013, deixou o Verdão e retornou ao Santos, já em reta final de carreira. O volante encerrou a sua carreira em 2016, no Sampaio Corrêa, com 39 anos. Pela seleção principal, realizou 11 partidas, entre 1998 e 2000.
Fonte: www.torcedores.com
